quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Planejamento Pedagógico 2017 - Estabelecendo Metas

Por Prof. Esp. Ricardo de Moura Borges.




As Impressões de um professor de Filosofia sobre o Planejamento Pedagógico

ENCONTRO PEDAGÓGICO 2017 ( 21 e 22 de fevereiro)

21 de fevereiro
13hs - Boas Vindas ( Núcleo Gestor)
13h:10: Informes da Direção;
13h:30: Atribuição dos ATORES da Escola ( ACG) Professora Leygue Sousa Lima
14h:30: Apresentação do Calendário Padrão.
15h:00: Coffe Break
15:30 - Sistemas ISEDUC e SISTEC
16h:00 - Instrumentais ( Documentos, Portaria do diário, Norma Regimental, etc)


22 de fevereiro

13h Projeto Público Pedagógico ( Revisão e atualização) - Revisar se as ações previstas para 2016 foram desenvolvidas e se alcançam os objetivos propostos.
14h Regimento interno da Escola
15 h Coffe Break 
15h 30 Planejamento de ensino ( Elaboração dos Planos de Ação)


Planejar, estabelecer objetivos para um determinado fim, requer uma reflexão que pode partir de vários ângulos, principalmente procurar entender o que está nas entre linhas de uma determinada situação. Sendo assim, meu primeiro questionamento é: Como está a educação pública hoje em dia? Para uma resposta que merece amplitude de reflexão diria que a educação está se adequando a um processo de transformação contínua, onde as instituições como a escola, por exemplo, não são mais vistas como única fonte do conhecimento, pois alunos possuem acesso a informação em tempo mais rápido e interativo do que com contato com os professores. 
Essa concepção é antiga, pois a nível de exemplo, destaco lá pelos anos de 1990 ( marcado pela geração de quando era estudante da escola fundamental), não chegávamos na escola sem saber de nada, pois vinhamos para a mesma com um saber dado pela família, pela Igreja e com grande contribuição no processo formativo, um saber dado pelos meios de comunicação, tendo em vista o rádio e a tv, onde esta obtinha mais destaque a partir dos tão famosos desenhos animados. Até hoje, como professor, penso na influência que esses desenhos animados teve na minha formação e de tantas outras pessoas. E o mais interessante, que esses desenhos eram produzidos por uma equipe de uma excelente didática intencional ( pois não existe neutralidade ) em seus conteúdos televisivos. Assim, sem sombra de dúvida, estabeleceram METAS, OBJETIVOS, e PLANEJARAM para chegar a um público alvo.
Ora, o jogador estabelece METAS para uma partida de futebol, tem Objetivos sendo o principal vencer o adversário, treina constantemente se abstendo até da família e amigos para dar o melhor de si em um campeonato. Para um atleta ser um exímio atleta além de um dom pessoal exige-se muito esforço e dedicação do mesmo. Essa transferência quer seja de um grande empresário recai para todos aqueles que almejam sucesso, portanto professores, alunos, coordenadores, gestores, diretores, vigias etc. Para ser o melhor em um mundo desigual, capitalista, competitivo devemos dar o melhor de si em todas as situações de nossa existência. Contudo, o melhor não é aquele que tem um espirito de competitividade vendo seu colega como um inimigo a ser derrotado, mas aquele que supera a si mesmo todos os dias. Essa é uma pergunta fundamental que levanto todos os dias ao olhar para o espelho: Que Ricardo quero ser daqui a cinco anos? . Lutar a cada dia é necessário e possível. Lembro-me de Heráclio de Éfeso que diz que estamos em constante mudança, transformação, e penso que em pleno século intitulado pelo sociólogo Zingmund Bauman de MODERNIDADE LIQUIDA, não houve tão acertiva heraclitiana quanto aos tempos em que estamos vivenciando. 
Os desenhos mostram de certa forma uma crítica social, problematizam a realidade e induz naquele que assiste uma nova forma de VER O MUNDO. Ora, mas não seria também essa a intencionalidade do professor para com seus alunos?.Nesse sentido, sempre reflito sobre cada palestra, planejamento pedagógico, seminários, e outras situações sobre o tipo de professor que sou e o tipo de professor que almejo ser daqui a 3 anos, pois o ser humano como um todo está em processo de construção constante, saindo de sua zona de conforto para situações inusitadas que podem recair em criticas ou elogio. 
Em pleno século XXI, percebe-se o quanto as TDIC's estão presentes no cotidiano que colocam o espaço escolar a outro nível de reflexão mais profundo onde as soluções para o problema emergente se faz necessário. Nessa perspectiva, encontramos dualidades, problemas, dificuldades que carecem de reflexões profundas. Um desses é: Como resolver uma infinidade de problemas, que não são de hoje mas de uma construção histórica brasileira que não coloca o sistema educacional em seu devido lugar de respeito e prestigio em tempos contemporâneos onde a sociedade carece de respostas imediatas prontas e acabadas?