segunda-feira, 30 de julho de 2018

Ciências Sociais nas Organizações - É Hora de Ler 14 - 2018

Por: Prof. Esp. Ricardo de Moura Borges.




KIELING, Francisco dos Santos ( et all). Ciências Sociais nas Organizações. Curitiba: InterSaberes, 2013. 134 p.
Um livro interessante que ressalta a perspectiva de demonstração da emergência das Organizações existentes na sociedade contemporânea. Como forma de rompimento da estrutura feudal, surgem pelo processo de racionalização da sociedade marcado pela aceleração e consolidação do capitalismo moderno. Temos, portanto, a constituição dos três tipos de organização na sociedade: público, privado e do terceiro setor.
Sobre a perspectiva de Weber ao demonstrar o processo de racionalização na sociedade moderna percebe-se o processo de desmistificação do mundo, sendo algo positivo, pois a sociedade passa a acelerar o processo de produção de produtos, passando pela racionalização e aprimoramento do comércio, onde antes era visto apenas por meio de relação de trocas e sentimento de moral de serviço entre o servo e o senhor feudal.
Os setores da sociedade demarcados pelas contradições sociais, acabam ganhando força e ganhando um espaço consolidado na sociedade capitalista. As instituições particulares oferecem serviço mas acabam diferenciando-se das demais por objetivar o lucro. O terceiro setor diferencia-se justamente por aplicar intervenções na sociedade ganhando configurações a partir das Organizações não governamentais. E o primeiro setor, sendo de espaço público não objetiva o lucro mas a intervenção do mesmo para garantir o desenvolvimento da sociedade, contudo marcado pelos interesses políticos.
Portanto, é um livro que demonstra o surgimento das Organizações a partir da sociedade em construção conhecida como Moderna. O processo de racionalização e desenvolvimento capitalista faz com que a sociedade ganhe novos traços e definições sociais, fazendo diferença na configuração do papel social exercido.
O sujeito passa a ser visto como aquele que constrói na sociedade em questão, enquanto o ator apenas age e agente age mas de forma não autônoma, guiado apenas por interesses individuais. As relações democráticas que surgiram pós sistema feudal fizeram surgir as organizações sociais.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

A Constante Busca para entender o Mundo: A Filosofia como forma de Interpretar o Mundo


Por: Prof. Esp. Ricardo de Moura Borges.




      Vivemos em tempos marcados pela aceleração constante de transformações, quer sejam tecnológicas ou informacionais. Parece que nunca se foi tão presente a Filosofia quanto em épocas anteriores. Na História do Brasil, percebemos a sua presença desde a época da colonização, trazida como forma de pensar atrelada ao pensamento religioso cristão desde os padres que a trouxeram com as caravelas.
           De forma sutil, pouco refletida ou popularizada estava atrelada apenas as classes que possuíam uma bagagem européia. Anos mais tarde perseguida e abolida do currículo Escolar pelo Ato Institucional número cinco, pela ditadura militar. Não nos enganemos neste ponto, pois como ato de pensar permaneceu disponível nas elites brasileiras. Mas o que temos hoje é uma popularização do saber filosófico, aguerrido com o pensamento de formação de pessoas criticas em uma sociedade complexa. O problema que muitas das vezes isso torna-se apenas um clichê, pois a realidade escolar não proporciona abertura para uma criticidade, marcada ainda pelo tradicionalismo. Embora, que nem tudo que seja tradicional seja velho, arcaico e deva ser substituído. 
            A pergunta central que nos move para entendermos essa busca de entender o mundo, que carregamos em nossas vidas é: se todos os seres humanos são dotados de razão podem todos ser filósofos? Bem, penso categoricamente que não, pois o filósofo é o único que exercita a capacidade de repensar o próprio pensamento, ou seja, usa a reflexibilidade reflexiva, do qual é uma característica peculiar do mesmo. Foi assim, que os primeiros filósofos fizeram na antiguidade grega, quando repensaram o seu próprio pensamento e no caso de Sócrates, por exemplo, reconheceu a sua própria ignorância, com a famosa proposição: Só sei que Nada Sei. 
            Dizer isso, significa reconhecer que somos seres em processo, em construção, que devemos sempre renovar nossos conhecimentos, pois somos passíveis de erros e capazes de mudanças. O filósofo da modernidade René Descartes,  é outro exemplo, de que para se ter verdades sólidas devemos passar por um ceticismo, mas não o ceticismo dos antigos em duvidar de tudo, mas duvidar como ponto de partida para que possam existir pontos sólidos indubitáveis.
                Justamente por essa possibilidade de refazer e se reconstruir a filosofia se diferencia da história. A história marcada por fatos históricos pode ter teorias que entraram em desuso e começaram a ser esquecidas, já na filosofia as teorias, pensamentos e formulações podem estar adormecidas, sendo que podem ser pensadas e problematizadas a cada momento. Interessante, porque ao escrever esse texto, começo a entender a distinção entre história da filosofia e o fazer filosofia. Penso que o presente texto, tem um cunho filosófico por pensar o próprio pensamento ao se fazer filosofia. E onde aprendemos a filosofar? Apenas na escola?
            Filosofamos na vida cotidiana, nas análises da vida cotidiana que fazemos, nas abstrações simplistas ou complexas que temos quer seja tomando uma simples xícara de café em casa, ou assistindo um Episódio dos Simpsons em casa, ou andando a pé na cidade.  A escola nos ajuda justamente a pensar a vida como ela é, ou seja, por meio de suas contradições sociais. O senso comum diz que A Escola prepara para a vida, mas esquece-se que a própria vida está acontecendo no espaço escolar. O despertar de consciência para as questões mais substanciais da vida já é filosofia, e a própria escola, como a universidade e as leituras que o sujeito realiza durante seu processo existencial são chaves fundamentais para se tornar filósofo. Dessa maneira, sou professor de filosofia um filósofo?
            São questões interessantes, pois se penso sobre meu próprio ato de pensar procurando sempre refazer meus pensamentos me torno filósofo por excelência e quando ministro aulas de filosofia, mesmo que a curto prazo perceba que o conteúdo não foi assimilado ( e nem é essa minha pretensão), mas carrego o desejo de continuar a ensinar filosofia por meio da história da filosofia e de temas que esta apresenta, passo a ser professor de filosofia. Mesmo os filósofos que não ministraram aulas são professores de filosofia pois deixaram seus escritos para as gerações futuras. 
           A filosofia está ao alcance de todos e quando percebemos através das leituras que vamos fazendo e do posicionamento que assumimos no mundo, entendemos o quanto esta é de fundamental importância para entender o Mundo em que vivemos: um mundo complexo, diverso, plural e permeado de riquezas a serem descobertas. 
             

domingo, 8 de julho de 2018

Como preencher o diário de classe?



Um dos requisitos burocráticos que não aprendemos nas licenciaturas durante o curso, mas que é de fundamental importância na prática docente é o registro do diário de classe. Inciando a prática docente desde 2015, encontrei muitos desafios frente o diário, tendo em vista que até hoje continuo aprendendo a preencher o mesmo. Apresento a resolução da SEDCU - PI, que demonstra a orientação de preenchimento do mesmo.

Basta clicar em Como preencher o Diário de Classe? e acesse a resolução da Seduc-PI.


quarta-feira, 4 de julho de 2018

Jornal O Corujinha - versão junho/julho 2018





Caro leitor, orgulhosamente apresentamos a versão final do Jornal O Corujinha referente aos meses de junho/julho de 2018 finalizando assim o semestre escolar.

Adquira já o seu, basta clicar em Jornal O Corujinha junho/julho 2018 .


  Boa Leitura e até as próximas edições!