quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Despertando Talentos - Momento Cultural - PEC 2017

Arte projetada pelo aluno John Lennon 3ª A tarde

              O tema proposto acima demarca o propósito de despertar nos alunos da contemporaneidade os talentos trazidos dentro e fora do ambiente escolar. O momento cultural na escola passa a ser a oportunidade para que as potencialidades possam ser desenvolvidas desde o processo de plantio, cultivo e de colheita. Assim, percebemos uma interação conjunta entre professores e professores, alunos e alunos, professores e alunos, alunos e professores, tendo em vista que os projetos desenvolvidos na escola dão uma resposta a sociedade onde a mesma está inserida. Essa interação perpassa para todos os funcionários da escola juntamente com os alunos. 
                Tivemos salas de artes pláticas, jogos e brincadeiras, poesias e crônicas, dramatizações, palestras e musicais que abrilhantaram o ambiente escolar proporcionando interação, cooperação e dinamismo. O empenho de todos mostra que o céu é o limite, e se duvidar ao ver os projetos e a força dos alunos e de todos os funcionários da escola, percebemos a vontade de transformar a sociedade, a eficacia dos conteúdos ministrados em sala de aula que proporcionam as ferramentas necessárias para o aluno desenvolver sua autonomia frente uma sociedade fragmentada pelo individualismo. Claro, que muitos podem se perguntar: Mas será que não houve dificuldades para a realização do projeto? Sim, claro. Evidentemente as dificuldades fazem parte do processo existencial dos seres humanos, contudo destacamos que o fechamento, ou seja, a finalização do projeto fez com que qualquer dificuldade fosse dissipada no ar.
              Assim, percebemos que a criatividade e sensibilidade dos alunos para a produção de várias tarefas se fez a partir dessa liberdade que os mesmos tem para criar, produzir e reformular conceitos e práticas. Um exemplo, bem perceptível foi na sala de artes plásticas onde os mesmos desenharam aquilo que fez parte de sua infância, com personagens bem diversificados, demonstrando que é inegável que o aluno ao chegar na escola ele já tem diversos conhecimentos dados pela família, pela televisão e os diversos meios de comunicação ( sociedade digital, das TDIC's), da religião e sua cultura. Assim, o papel da escola não é descartar o conhecimento do aluno, mas potencializar aquilo que ele traz consigo mesmo. Também destacamos as excelentes poesias e crônicas que foram feitas pelos alunos sob a supervisão das professoras Josicleia e Adelina, as dramatizações em espanhol com orientadas pelos professores Danielson e Marlene, o coral com os professores Edimilson e Denilson e as danças que agregaram o ritmo da comunidade sob supervisão das professores Renalva e Mara.
             Outra característica marcante foi o trabalho e empenho de todos os professores não apenas em seus grupos mas ajudando os demais grupos sempre que preciso onde desempenharam um excelente trabalho juntamente com a coordenação, direção, enfim todos os funcionários.
            Confesso que como professor de filosofia fiquei preocupado ao compartilhar idéias para a construção do texto dramático para a realização de duas dramatizações, a saber: A arte do bem morrer no Piauí oitocentista e a Morte de Sócrates, mas no dia da apresentação estava inserido com imensa alegria em ver o desempenho dos alunos, demonstrando assim, que o aprendizado na universidade não está desvinculado das escolas ( local onde o licenciado volta para dar sua contribuição como professor). Foram nas universidades que estudei onde aprendi algo sobre o teatro, primeiramente com o professor Gomes Campos, professor de filosofia antiga, que era apaixonado pelo teatro, e em segundo momento com o professor Raimundo Nonato, que auxiliou muito com os projetos de teatro promovidos pela UFPI. O trabalho e divulgação dos fanzines foi marcante, demonstrando uma autonomia incrivel por parte dos alunos em produzir revistinhas customizadas de cunho histórico e filosófico.
                    Esse dinamismo intenso demonstra a necessidade de constante inovação em tempos pós modernos, onde a função da escola passa a ser lutar pela coletividade, num mundo de individualismo, de mostrar valores sólidos em tempos de pulverização dos mesmos, de demonstrar que um mundo melhor é possível de ser construído, pois quando fazemos por amor os resultados são atingidos com êxito.  Nesses momentos é que diante das dificuldades nos alegramos em sermos professores aguerridos em prol para a construção de uma educação que possa fomentar o desejo de conhecimento por parte dos alunos, onde os professores tornam-se mediadores do processo formativo. 

Confira a seguir algumas fotos:

Prof. de filosofia fazendo "arte"
Lembrancinhas produzidas pelos alunos


Palestra com a Prof. Daniela Rosa 










Prof. de filosofia Ricardo de Moura Borges.

Prof. Ricardo de Moura Borges.

Prof. de filosofia em momento artístico 


Alunos do 3 ano do ensino médio com o Prof. de filosofia






Grupo de artes plasticas 






Sala de Artes Pláticas

Da esquerda para a direita: Coordenador Luís, Prof. Jadiel ( Geografia), Diretora Beniria e o Prof. Kelson ( Matemática e Educação Física)



Prof. Danielson, Prof. Karol e Prof. Kelson

Sala de Artes Plasticas 

Professora de Português ( Poesias e Crônicas)


































































































Prof. de Filosofia e Prof. de Geografia 

Prof. de Física e Prof. de Química





























































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