sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Afinal, o que entendemos por Ciência? - Filosofando - 3º ano do Ensino Médio




Por: Alexandra Meneses
                Ariadne Moura
                Bárbara Moura
                José Wagner
                Ruan Moura
                Taís Lopes

         A ciência na história existe em varias concepções que podem existir numa mesma época mesmo que uma sempre prevaleça mais que a outra. Na ciência a concepção racionalista afirma que a ciência é o conhecimento racional e demonstrativo como por exemplo a matemática. Onde seria capaz de provar a verdade necessária, resultados, sem deixar duvidas, ou seja, uma verdade exata como a matemática. O objetivo da ciência é matemático, pois nossa realidade tem uma estrutura comparada a ela. Já a concepção empirista afirma que a ciência é uma interpretação do que vimos, em fatos baseados em experiências que no final podemos definir a definição do objeto observado e seu modo de funcionamento. E por fim, a concepção construtivista onde a ciência é uma construção de modelos explicativos para a realidade em que vivemos e não uma simples demonstração da mesma, essa concepção que quer uma explicação para tudo que vivemos em nossa volta.
         A ciência por sua vez aborda vários temas, alguns deles nos provocam duvidas, como por exemplo, como surgiu a agua na Terra?.
         Segundo a ciência atribui-se a diversas teorias. Uma delas teria sido que a Terra teria sido formada junto com a água oou no interior dela expedida pelos vulcões em forma de vapor ao longo de bilhões de anos. Mas a explicação mais aceita atualmente defende que cometas e asteroides – que tem água na sua constituição – bombardearam nosso planeta e deixaram esse elemento na sua superfície. O acumulo se configurou com o passar do tempo e após uma grande sequencia de episódios. A água que compe os cometas e asteroides, por sua vez, surgiu da combinação do hidrogênio e oxigênio presentes no universo.
         Segundo a explicação bíblica, no segundo dia Deus criou o céu: Ele fez a água e separou as águas de cima e de baixo. Assim, a Bíblia Sagrada explica como foi que Deus criou o universo, mas não explica qual tipo de matéria prima ele usou para criar a água. Já que a Bíblia não explica nos mínimos detalhes cabe a nós seres humanos encontrarmos a solução.
         Diante de tudo que é dito pela ciência e pela religião, nós devido a tantas teorias acreditamos que o mundo foi criado por Deus e o surgimento da água também foi feito por este, porem a ideia de ciência seja mais convincente e contem mais argumentos convincentes que provam a real existência da mesma.
         A ciência tem um ponto de vista bastante diferente da religião sobre a criação do mundo. Ela afirma que a criação do mntundo foi gerado da teoria do Big Bang, cujo o planeta surgiu de uma grande explosão. Por outro lado, a religião afirma que o universo foi criado por Deus, onde segundo a Bíblia:
1.   No Primeiro dia Deus criou o Céu e a Terra: Ele fez a lua e separou dia e noite;
2.   No Segundo dia Deus criou o céu: Ele fez a água e separou as águas das águas de cima e de baixo;
3.   No Terceiro dia Deus fez a Terra e os vegetais;
4.   No quarto dia fez o sol e a lua;
5.   No quinto dia fez os animais;
6.   No sexto dia fez o homem;
7.   No sétimo dia descansou;
Acreditamos que a ciência está errada pelo fato que o univereso surgiu de uma explosão, parece absurda, pois para haver uma explosão é necessária a existência de uma bomba com grande poder de destruição em massa o que seria impossível pois para haver a criação de uma bomba necessitaria de uma tecnologia de ponta, que cremos que seria impossível.
A ciência tem passado por uma sserie de transformações ao longo do tempo. Entre elas as varias diferenças, devemos mencionar uma, talvez a mais profunda: a ciência antiga era uma ciência teorética, ou seja, apenas os seres naturais, sem jamais imaginar intervir neles ou sobre eles por muito tecnincos; já a ciência clássica visa não só ao conhecimento teórico, mais sobre tudo á aplicação prática e técnica. Francis Bacon dizia que “ saber é poder” e Descartes escreveu que “ a ciência deve tornar-nos senhores da natureza”.
Por meio disso é evidente as transformações da ciência, nós acreditamos que com essas transformações e evoluções a ciência moderna tenha se tornado melhor como por exemplo, na medicina que usa alguns elementos naturais para curar doenças, criando remédios usando assim a natureza ao nosso favor, diferentemente da ciência antiga que era mais teorética e apenas contemplava a natureza e seres naturais sem imaginar intervir nele ou sobre eles por meios técnicos.
A filosofia e a ciência ambas estão em busca de explicar e compreender o mundo, só que a ciência busca resolver problemas com experimentos enquanto a filosofa busca de modo geral e racional explicar seu conhecimento pela razão, mas a ciência também procura no dia a dia essas respostas e não somente usando a própria ciência mais podendo diversificar em diferentes áreas como por exemplo na I Feira  de Ciências realizada no Colégio Pedro Evangelista Caminha na cidade de Geminiano Piauí onde a mesma usou da matemática, biologia, física entre outras matérias para se ter a busca do conhecimento cientifico. Infelizmente essa feira só deixou a desejar pois foi realizada no período do ENEM, causando assim, dificuldades para a preparação da prova do mesmo.
Segundo David Hume, que levou o empirismo, isto é, a ideia de que todo conhecimento tem origem na experiência, acreditamos que realmente sem vivenciar não há conhecimento mas da mesma forma que nada garante que ocorrerá o mesmo fato no dia seguinte ou alguns anos depois.
Concluímos que o papel da ciência não é de dizer que a filosofia está errada pela sua forma de buscar a verdade sem ter experimentos e experiências buscando suas verdades pela razão e pensamento mas a ciência busca verificar se suas próprias conclusões estão verdadeiras, assim podendo chegar a própria verdade, onde a filosofia é de fundamental importância onde questiona sempre os métodos científicos, fortalecendo assim os argumentos em busca da verdade cientifica.

Referências
Chauí, Marilena. Iniciação a Filosofia:Ensino Médio, volume único.2-ed.São Paulo. Ática,2014.





Afinal, o que entendemos por Ética – Filosofando - 3º ano do Ensino Médio





Por: Eliane de Sousa
Gêslyene Santos
Leticia Marta
Marli Bezerra

         Moral deriva do latim mos, moris enquanto ética origina-se do grego éthos. Moral e Ètica refere-se ao conjunto de costumes de uma sociedade, considerando como valores e obrigações, par a seus membros. No entanto, há na língua grega outra palavra que, ao ser transliterada para o português, se escreve da mesma maneira que a palavra onde significa costume ( Ethos).
         Exemplos de senso moral e da consciência moral pode ser referidos a valores como justiça, honradez, espirito de sacrifício, integridade e generosidade, sentimentos que provocados por esses valores ( admiriação, vergonha, culpa, remorsos, contentamento, cólera, amor, duvida, medo). Tais decisões que trazem consequência para nós e para os outros. Os sentimentos e as ações nascidos de uma opção entre o bom e o mau ou entre o bem e o mal, também se refere á algo mais profundo e subtendido, nosso desejo de afastr a dor e o sofrimento e de alcançar a felicidade.
         Sócrates, perguntava aos atenienses o que eram os valores pelas quais se orientavao o agir. Não apenas qual o sentido de seus costumes estabelecidos, éticos e morais, mas também, quais as disposições de caráter que são caracteristcas pessoais, atitudes e consultas, ou seja, a forma de agir de cada um. Suas questões instauraram a ética como parte da filosofia porque definem o campo no qual valores e abraços podem ser estabelecidos.
Portanto, Sócrates deu inicio a filosofia moral, ao declarar que: “ Nosso caráter é o resultado de nossa conduta”.  Acreditamos que cada sociedade institui, uma moral valida para todos que integram a mesma dependendo de cada cultura, ou seja, podendo ter diferentes costumes e valores; como por exemplo, nosso município de Geminiano no Piauí, onde temos nossa cultura que é diversificada e herdada através dos povos mais antigos, e que até hoje são transmitidos e formam uma base ou estrutura pra a sociedade atual, apesar de ocorrer algumas mudanças de hábitos pela população mais recente.
Devemos a Aristóteles a definição do campo das ações éticas. Estas não são definidas pela virtude, pelo bem e pela obrigação, mas também pertencem aquela esfera da realidade na qual cabem a deliberação, a decisão ou a escolha.
Deliberamos e decidimos sobre o possível, sobre aquilo que pode ser ou deixar de ser, porque, para ser e acontecer depende de nós, de nossa vontade e de nossa ação. Assim, por exemplo, só estudo e vamos para a escola estudar filosofia se quisermos, claro correndo o perigo de ficarmos reprovados ou não na disciplina. Não deliberamos, nem decidimos sobre tudo aquilo que, para ser e acontecer, depende de nossa vontade, de nossas ações e de nossa decisão.
Na visão de Aristóteles há uma distinção central em todas as formulações da ética: a diferença entre o que é por vontade. O necessário é por natureza. E o possível por vontade.
A vontade difere do desejo por possuir três características:
1.   O ato voluntário implica um esforço para vencer obstáculos. Estes podem ser materiais, físicos ou psíquicos;
2.   O ato voluntário exige discernimento e reflexão antes de agir. A vontade pesa, compara, avalia, discute, julga e decide antes da ação;
3.   A vontade refere-se ao possível, isto é, ao que se torna real ou acontece graças ao ato voluntario, no qual os fins e a previsão das consequências são levados em conta.
Já o desejo nasce da imaginação. O desejo não suporta o tempo, que a satisfação e o prazer imediatos. A vontade é ao contrário, realiza-se no tempo. A vontade cabe a educação moral do desejo.
Consciência, desejo e vontade formam o campo da vida ética, consciência e desejo referem-se as nossas intenções e motivações: vontade, as nossas ações e finalidades. Em nossa opinião, estão relacionados ao que quero, posso e de desejo; pois nem tudo o que queremos podemos, nem tudo o podemos, devemos, e nem tudo o que devemos, queremos.
Na sociedade em que vivemos tais valores estão sendo escassos. Na realidade de nossa cidade em Geminiano Piauí, não possuímos nenhuma opção de lazer, temos apenas bares, tornando a vontade e o desejo de alguns ligados á bebidas alcoólicas e a sexualidade exacerbada, o que faz muitos perderem a moral, deixando-se levar ou serem controlados pelos seus desejos. Aqui acreditamos o quão a filosofia é importante para pensarmos sobre isso, falta agora depois da tomada de consciência agirmos.
A concepção cristã introduz uma nova ideia na moral; á ideia do dever, isto é, a ideia de que a virtude é a obrigação de cumprir o que é ordenado pela lei divina.
Assim, como para guiar-se no espaço, é instruído quatros pontos cardeais, também, a lei define quatro virtudes cardeais que devem guiar nossos passos no mundo moral: coragem, justiça, esperança e prudência.
Como a concepção do ato moral como cumprimento voluntário do dever, isto é, como obrigação de obediência voluntaria as leis divinas, ou aos mandamentos a distinção entre três tipos fundamentais de conduta:
1.   A conduta moral ou ética, que se realiza de acordo com as normas e as regras impostas pelo dever;
2.   A conduta imoral ou antiética, que se realiza contrariando as normas e as regras fixadas pelo dever;
3.   A contudta indiferente a moral, quando agimos em situações que não são definidas pelo bem e pelo mal, e nas quais não se impõe as normas ás regras do dever;
A religião predominante em nossa região de Geminiano Piauí, é o cristianismo, no qual temos por base o roteiro espiritual a Bíblia Sagrada que é composta por meio da revelação aos profetas ( Antigo Testamento) e de Jesus Cristo ( Novo Testamento).
O cristianismo nasce como religião não por pertencimento a uma nação ou estado, mas sim por crer em confiar num único supremo Deus.
Em nosso município temos varias realizações cristãs como cultos, missas, cruzadas evangélicas e trabalhos sociais. Procurando ter comunhão com Deus e com as pessoas.
Nessa religião é considerado que a própria vontade está pervertida pelo pecado, sendo preciso o auxilio para nos tornarmos morais, de acordo com o cristianismo. Esse auxilio é trazido pela lei divina revelada ou pelos momentos diretamente ordenados por Deus aos homens, que devem ser obedecidos obrigatoriamente, sem exceção. Portanto, aprendemos que a filosofia lança uma reflexão sobre a moral de cada sociedade e a ética tem por função lançar uma reflexão sobre a moral.

Referências

Chauí, Marilena. Iniciação a Filosofia: ensino médio, volume único. Editora Ática, São Paulo, 2004.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Qual o sentido do Natal?

O filósofo esclarece qual o significado do Natal, estabelecendo uma nova forma de pensar sobre essa festividade tão importante que é celebrada todos os anos.